Presidenta
Dilma Rousseff participa da
Cerimônia de assinatura do termo aditivo
ao
convênio de apoio financeiro nº 04/99
para construção do Rodoanel de
São Paulo – Trecho Norte, no
Palácio dos Bandeirantes.
Foto: Roberto
Stuckert Filho/PR
O Brasil pode, deve e enfrentará a crise financeira internacional,
assegurou a presidenta Dilma Rousseff, ao participar nesta terça-feira
(13/9) da cerimônia de assinatura do termo que autoriza o início da
construção do trecho norte do Rodoanel de São Paulo. A presidenta Dilma
fez referência às obras de infraestrutura resultantes de acordos entre a
União e o estado de São Paulo como alternativa de fortalecimento do
país, e anunciou que o governo não medirá esforços para complementar
essas parcerias.
Mais uma vez, a presidenta trouxe para o mercado interno a
responsabilidade de assegurar a resistência aos efeitos da crise que
traz grandes impactos negativos aos mercados americano e europeu. Ela
disse que o governo tem como prioridade garantir que o país continue
consumindo, investido, produzindo e assegurando as condições
macroeconômicas para a continuidade do crescimento.
Dilma Rousseff lembrou que, ao contrário do resto do mundo, o Brasil
não apresenta desequilíbrio orçamentário, possui uma relação dívida/PIB
equilibrada, reservas internacionais e compulsórias suficientes, além de
uma política clara de investimentos em habitação e no pré-sal e um
setor industrial em condições de ampliar esses investimentos.
“Tenho certeza de que essa cerimônia hoje é uma das grandes formas de
combater a crise. É afirmar a necessidade de o país continuar investindo
em infraestrutura, é continuar tomando decisões (…) e fazer
sistematicamente a sua parte. Nós podemos [enfrentar a crise], nós
devemos e nós faremos”, afirmou a presidenta.
A presidenta mencionou ainda importantes projetos resultantes de
parceria entre os governos federal, estadual e municipal como o Pacto do
Brasil sem Miséria, o programa Minha Casa, Minha Vida, a construção de
creches, a concessão de aeroportos e programas na área de transporte e
infraestrutura. Para ela, não é mais possível que divergências pessoais
ou políticas sejam obstáculos para a realização de investimentos
imprescindíveis para o desenvolvimento do país.
“Eu acho que uma das questões mais importantes que me foi legada pelo
governo do presidente Lula foi essa absoluta consciência da importância
das parcerias republicanas, porque isso significa maturidade
institucional, política e democrática do país.”
Fonte: Blog do Planalto
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