Na
CNI, presidenta Dilma visitou exposição sobre o Programa de Apoio à
Competitividade da Indústria. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma visitou hoje (13), na Confederação Nacional da
Indústria, uma exposição sobre o Programa de Apoio à Competitividade da
Indústria. Com apoio do BNDES, o programa vai investir em institutos e
laboratórios de ciência, tecnologia e inovação. No discurso, a
presidenta Dilma Rousseff defendeu o desmonte dos entraves ao
crescimento sustentável do país. Segundo ela, além da redução dos juros e
do spread, uma desoneração tributária deve ser feita sem comprometer a
situação macroeconômica.
“Esses entraves podem ser assim resumidos, muito
simplificadamente, na necessidade de nós colocarmos os nossos juros e
spreads incluídos nos padrões internacionais de custo de capital”, disse
a presidenta.
Ela chamou a atenção também para as medidas adotados pelos países desenvolvidos para enfrentar a crise.
“Nós temos de estar sempre atentos para que os mecanismos
de combate à crise que os países desenvolvidos adotam, a chamada
desvalorização competitiva, não levem a uma valorização do nosso câmbio
que torna a indústria brasileira, as empresas de serviços brasileiras
presas fáceis de um processo de desconstituição, e eu diria até de
canibalização.”
Dilma defendeu ainda a aposta na ciência, tecnologia e na inovação, e
a ampliação do acesso à educação como instrumentos para aumentar a
produtividade da indústria brasileira.
“Nós sabemos que o nosso país tem vários méritos hoje.
Nós somos um país que, ao contrário da maioria dos países, vivemos em
uma situação que se caracteriza pela redução das desigualdades. Nós
temos de transformar essa redução das desigualdades em redução das
diferenças de oportunidade, de acesso à educação. É isso que nós temos
de fazer. No Pronatec, nós damos um grande passo”, afirmou.
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